Os arqueólogos estudam os povos antigos da África examinando objetos do dia-a-dia como ruínas de moradias, utensílios feitos com madeira, pedras, ossos de animais, ferro e cerâmica.
O conjunto desses materiais produzidos e utilizados pelos povos antigos é chamado de cultura material. Os objetos de arte e as pinturas deixadas em cavernas também pertencem á cultura material. Na arte africana, os objetos não tinham apenas a função de decorar. Eles também apresentavam significados em suas formas, cores e tamanhos. Os povos africanos produziam máscaras, painéis de ferros, esculturas em madeira, pedra e marfim que representavam cenas cotidianas. Para os rituais, os africanos faziam também adornos corporais.
Os povos da África expressavam-se por meio da tradição oral, que era passada de geração para geração, em histórias, mitos e lendas.
Os indivídiuos mais velhos desses grupos eram muitos reispeitados. Eles conservavam a memória das aldeias e eram conhecidos como os GRIOTS, que quer dizer ''contadores de histórias''. Essas pessoas eram responsáveis por manter vivas as histórias das suas comunidades. Essas histórias explicavam as origens, os acontecimentos do cotidiano e os fenômenos da natureza. Para os antigos povos da África, os homens, os animais, as plantas e os minerais faziam parte de um universo único e interligado.
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