sexta-feira, 31 de julho de 2009

Os Africanos

O Brasil recebeu imigração africana para servirem como escravos e a cultura africana contribuiu para a formação da cultura brasileira.

Os negros originários de diversas regiões da África eram capturados por chefes políticos e mercadores da África centro-oriental eram vendidos para toda a Ámerica Portuguesa.

Centenas de pessoas eram amontoadas em porões de navios sem as mínimas condições de higiene, alimentação e segurança e por isso muitos morriam por causa de doenças.

Os negros foram trabalhar na indústria de cana-da-áçucar e antes deles, os índios faziam esse trabalho no lugar dos negros.

Depois do declínio da cana-de-áçucar, o trabalho dos negros era: abastecimento interno do país, criação de gado, mineração, pequenas manufaturas, trabalhos domésticos e várias outras ocupações urbanas.

Com a abolição da escravatura um numero maior de cruzamento entre negros e outros grupos étnicos, faz com que a metade da população brasileira tivesse alguma característica negra. Este fenômeno chama-se mestiçagem e foi responsável pela marca da cultura negra no Brasil de hoje.

Essa contribuição é sentida na alimentação, língua e outras manifestações culturais.



O Fim da Escravidão Negra

A partir das primeiras décadas do séculoXIX, a escravidão negra começou a ser duramente combatida no Brasil. Apesar de toda a oposição á escravidão, o número de negros trazidos da África cresceu muito nessa época. A lavoura de café estava em expansão, e os proprietários das fazendas necessitavam de muita mão-de-obra. A solução para eles era aumentar o tráfico negreiro.

Muitos brasileiros, como Castro Alves, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, José do Patrocínio, Luís da Gama, Raul Pompéia e Antônio Beto, criticaram essa verdadeira vergonha nacional e lutaram pela liberdade dos escravos. Apesar da resistência dos donos de escravos, o governo imperial proibiu o tráfico negreiro em 1850.

Foi a chamada lei Eusébio de Queiros. Foi o primeiro passo dado em favor da libertação dos escravos. Outras leis foram sendo aprovadas pela Assembléia Imperial, e os escravos iam, aos poucos, sendo libertados. As principais lei foram:

Do Ventre Livre, de 1872, que libertava filhos de escravas que nascessem a partir daquela data.
Dos Sexagenários, 1885, que libertava escravos com mais de sessenta anos de idade.

No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando todos os escravos do Brasil. A princesa Isabel recebeu o título de ''a redentora''.
Nunca ouve uma preocupação em instruir os escravos, ensinar-lhes uma profissão. Assim, ao serem libertados, os negros não encontraram emprego, começaram a formar favelas nos centros urbanos, permanecendo na camada baixa sociedade.