sexta-feira, 24 de junho de 2011

Os Recifes de Corais

Os recifes de coral crescem na região fótica de mares tropicais, de forte ação de ondas, forte o suficiente para manter disponível na coluna d´água alimento e oxigêncio dissolvido. Os recifes de coral também dependem de águas rasas, limpas, mornas e pobres em nutrientes para crescer. Os corais são organismos coloniais que em sua maioria constroem esqueletos calcários. Tais esqueletos são responsáveis pela estrutura rochosa chamada recifes de coral.


Cnidários

O filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural) são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, os corais, anémonas-do-mar e as caravelas.


O filo era também chamado Coelenterata (das palavras gregas "coela", o mesmo que "cela" ou "espaço vazio" e "enteros", "intestino"), que originalmente incluía os pentes-do-mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais também gelatinosos como as medusas, mas com características próprias.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Emigrantes e Imigrantes

A emigração é o ato e o fenômeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer numa outra região ou nação. Trata-se do mesmo fenômeno da imigração mas visto da perspectiva do lugar de origem.A emigração é a saída de nosso país. Convenciona-se chamar os movimentos humanos anteriores ao advento dos Estados nacionais e, conseqüentemente, do surgimento das fronteiras de migração. O termo migração também é comumente usado para designar os fluxos de população dentro de um mesmo país.

Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.

O imigrante também não deve ser confundido com:

  • o nômade, aquele que se desloca entre uma ou mais fronteiras, sem fixar residência;
  • o emigrante, aquele que sai de um país com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de buscar trabalho e/ou residência em outro país;
  • o colono, aquele que se desloca para uma região geralmente pouco povoada de seu país de origem, ou de um território dominado por este país, com o intuito de ali fixar residência e produzir economicamente. Esta colonização também pode se revestir de um caráter político de ocupação, dominação ou exploração de um território por um governo.
  • os escravos, banidos, deportados ou exilados, aqueles deslocados de seus países de origem compulsoriamente;
  • os refugiados, aqueles deslocados temporariamente em razão de guerras ou catástrofes naturais em seu país de origem.
  • os expatriados, aqueles trabalhadores transferidos de empresa transnacional para trabalhar em outro país.

População, Raça, Cor e Étnia

Uma etnia ou um grupo étnico é, no sentido mais amplo, uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais e semelhanças genéticas. Estas comunidades geralmente reivindicam para si uma estrutura social, política e um território.

A palavra etnia é usada muitas vezes erroneamente como um eufemismo para raça, ou como um sinônimos para grupo minoritário.

RAÇA E ETNIA Embora não possam ser considerados como iguais, o conceito de raça é associado ao de etnia. A diferença reside no fato de que etnia também compreende os fatores culturais, como a, a afiliação tribal, a religião, a língua e as tradições, enquanto raça compreende apenas os fatores morfológicos, como cor da pele, constituição física, estatura, traço facial, etc.


A raça é um conceito que obedece diversos parâmetros para categorizar diferentes populações de uma mesma espécie biológica desde suas características fenotípicas (ou físicas); é comum falar-se das raças de cães ou de outros animais.[1]

A antropologia, entre os séculos XVII e XX, usou igualmente várias classificações de grupos humanos no que é conhecido como "raças humanas" mas, desde que se utilizaram os métodos genéticos para estudar populações humanas, essas classificações e o próprio conceito de "raças humanas" deixaram de ser utilizados,[2], persistindo o uso do termo apenas na política, quando se pede "igualdade racial" ou na legislação quando se fala em "preconceito de raça", como a leinº 12.288, de 20 de julho de 2010 que instituiu, no Brasil, o “Estatuto da Igualdade Racial”.



A cor da pele humana varia entre quase preto (devido à alta concentração do pigmento escuro melanina) para quase sem cor (aparentando ser rosado devido a vasos sanguíneos sob a pele).[1] A cor da pele é determinada primariamente pela quantidade e tipo de melanina, o pigmento que dá à pele sua cor. A variação da cor da pele ocorre em sua maior parte devido à genética. Em geral, pessoas com ancestrais provenientes de regiões tropicais e maiores altitudes (fatores que aumentam exposição aos raios ultravioleta) possuem pele de cores mais escuras do que pessoas cujos ancestrais provém de regiões subtropicais. Porém, vários grupos étnicos de cor da pele clara conseguiram sobrevier em regiões tropicais via adaptação social, e vice-versa para grupos étnicos de cor da pele escura em regiões subtropicais.


O termo população tem, consoante a disciplina a que se refere, distintas definições. Em Biologia define-se como um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência. Em Sociologia define-se como um conjunto de pessoas adscritas a um determinado espaço, num dado tempo. Em Estatística define-se população como o conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação.

sábado, 18 de junho de 2011

Os Governos Gerais

Com o fracasso do sistema das capitanias, Portugal decidiu implantar, em 1548, uma nova organização administrativa, o GOVERNO GERAL. Porém, as capitanias não foram extintas. Aos poucos a Coroa comprou-as de seus donatários. A administração foi centralizada em um governador geral, que respondia diretamente a Portugal, o que facilitou o controle e a defesa do território contra as invasões estrangeiras.




Tomé de Sousa(foto acima), o primeiro governador-geral do Brasil, aportou a colônia em 1549. Com ele, vieram centenas de colonos e os primeiros padres jesuítas. Lá ele fundou a primeira capital do Brasil, Salvador, Sua função foi essencial para a concretização de um projeto colonizador da Metrópole portuguesa.

As Capitâneas Hereditárias

Pela grande extensão territorial e falta de recursos, a Coroa portuguesa implantou na Colônia o sistema CAPITÂNIAS HEREDITÁRIAS, dividindo as terras em porções de tamanhos variados que seriam oferecidas a fidalgos portugueses dispostos a explora-las e ocupa-las. Esses investidores, chamados de DONATÁRIOS, tinham o direito á posse e á exploração das terras recebidas, mas não podiam vendê-las.

Ocupar é Preciso

A chegada dos portugueses na América, em 1500, não entusiasmou a Coroa. As terras descobertas aparentavam não ter recursos que gerassem riqueza fácil, como os metais preciosos encontrados na América espanhola. O comércio com o Oriente era muito mais atraente e, por isso, os lusos concentraram-se nele.








Contudo, isso não significou que a América portuguesa tivesse sido abandonada. A Coroa decidiu explorar a madeira da árvore do pau-Brasil da qual se retirava um poderoso corante de tecidos. O pau-Brasil era abundante no litoral e era extraído com a utilização da mão-de-obra indígena, sob a supervisão de exploradores portugueses.

Comunidades Organizadas

A incorporação á constituição do direito dos povos indígenas a preservarem sua cultura foi uma das muitas conquistas que resultaram da auto-organização das comunidades indígenas. Seus líderes atuam hoje tanto nas instituições governamentais como em Organizações Não-Governamentais - as ONGs -, promovendo diversos eventos nos quais os próximos indígenas têm poder de decisão.

A Influência Indígena

Ao longo do tempo, várias comunidades indígenas adotaram o modo de vida dos colonizadores. Além de assimilarem elementos da cultura europeia, também foram responsáveis pela incorporação de muitos aspectos de sua cultura aos costumes nacionais. Exemplos disso são palavras de origem tupi como cutucão e jacaré; o uso do chimarrão; e da rede de dormir; diversos tratamentos medicinais á base de ervas entre outras inúmeras contribuições.

Existem hoje cerca de 700 mil indígenas, divididos em 227, distribuídos por diversas aldeias espalhadas pelo Brasil. A maioria está estabelecida em reservas indígenas, mas existem muitos deles vivendo em cidades.

A população indígena vem crescendo e está mais organizada para lutar pelos direitos.