domingo, 28 de junho de 2009

Olinda - Organizaçao urbana


Terceira maior cidade de Pernambuco, Olinda abriga em seus 40,83 quilômetros quadrados de extensão territorial uma população de 367.902 habitantes, o que significa uma densidade demográfica de 9,028 habitantes por quilômetro quadrado, segundo o Censo demográfico de 2000. A cidade de clima tropical, foi fundada em 12 de março de 1535 por Duarte Coelho Pereira, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco.

Possui vários pontos turísticos e sua mais importante manifestação popular é o carnaval que acontece no mês de fevereiro.

ORGANIZAÇÃO URBANA

Olinda é composta por 3 áreas que determinam a sua vida social e econômica:
  • A ÁREA RURAL
  • A ÁREA URBANA (fora do perímetro histórico)
  • E O SÍTIO HISTÓRICO.

ÁREA RURAL - A área rural representa aproximadamente 14% da área do município. Encontra-se ocupada por atividades agrícolas de subsistência; criação de animais em pequena escala;vegetação natural; assentamentos tipo granjas, sítios e condomínios.

ÁREA URBANA - A área urbana fora do sítio histórico é composta, basicamente, por conjuntos habitacionais que abrigam aproximadamente 30% da população do município; por bairros de classe média próxima ao litoral, onde predominam atividades de comércio e prestação de serviços de porte médio; e por bairros populares, junto ao limite com o Recife, concentrando uma alta densidade populacional e alguns eixos de comércio. Compreende também as urbanizações a oeste do município com relevo acidentado e ocupação predominante de população de baixa renda.

ÁREA DO SÍTIO HISTÓRICO - O sítio histórico foi tombado em 1968 e elevado a monumento nacional em 1980 e reconhecido como patrimônio histórico e cultural da humanidade segundo a UNESCO - Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura - em 1982. Ocupa uma área de aproximadamente 1,20 km inserido em um polígono de preservação de 10,4 km características de área predominantemente residencial. Concentram as atividades de cultura e lazer, comerciais varejistas e de atendimento turístico, prestação de serviços de pequeno porte, inclusive de hotelaria e restaurantes, além de concentrar toda administração municipal.

Olinda tem uma taxa de ocupação de 98% o que a faz um municícpio predominantemente urbano. É uma cidade-dormitório. A situação atual do mercado de trabalho é insuficiente em Olinda para abrigar a maior parte da população economicamente ativa que possui ocupação em outros municipios (serviços, industria, comercio e construcao civil).

O turismo cultural do sítio histórico tem um potencial enorme para geracao de emprego e renda mas ainda pouco contribui para a renda da cidade e por isso a cidade tem baixo indice de desenvolvimento humano.

Olinda possui apenas 35% da populacao com esgotamento publico sanitario e problemas com abastecimento de agua. Divide-se em 10 regiões politico-administrativas e possui assentamentos em areas ribeirinhas, alagadiças e em áreas de grande declividade. A sua organizacao urbana é marcada por uma ocupacao urbana desordenada e por isso a maior parte da populacao é desprovidada de servicos e bens publicos e em situacao de irregularidade e ilegalidade.
A grande concentreacao da populacao levou a ocupacao de moradores para encostas, estuarios, manguezais, trazendo problemas graves como construçoes clandestinas em loteamentos populares, invasao de terrenos que causam deslizamentos e inudancoes nas encostas.

A populacao nao dispõe de um mercado de trabalho suficiente para assimilar o crescimento da sua força de trabalho e fracos serviós de agua, esgoto e sistema viario. A cidade sofre com a presença de grandes conjuntos habitacionais, criados no inico da decada de 80 que nao previram problemas com a preservaçao do meio-ambiente, infraestrutura urbana e servicos urbanos


TURISMO
Olinda tem influência medieval e da arquitetura religiosa. Entre as construções existentes atualmente, se destacam a Catedral de Olinda, o Mosteiro de São Bento, o Convento de São Francisco, com a Igreja de Nossa Senhora das Neves, e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, entre outras.

Dona do maior carnaval do mundo , as ladeiras de Olinda enchem-se de fantasias, troças carnavalescas, clubes de frevo, maracatus, afoxés, bonecos gigantes e qualquer outro batuque que por ali passar. Nas ruas de seu sítio histórico existem ateliês, galerias e museus, igrejas, seminários e casarios. Pontos turisticos como o Mercados da Ribeira, do Varadouro, o Mirante do Alto da Sé, o Seminário, o Museu de Arte Sacra, entre outras construções, levam o visitante ao passado. O circuito das igrejas também merece um destaque especial.



ALINA D'ALVA DUCHROW. Participação Social no Planejamento e Gestão urbana: o orçamento participativo de Olinda. Universidade Federal do Ceará,2004. Disponivel em http://www.prodema.ufc.br/dissertacoes/095.pdf

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Lobos na escola

Todo sonho pode ser bom, ruim ou heróico. O sonho que tive ontem, na minha casa, foi um sonho ruim. Sonhei que estava na escola. A minha escola é grande e com muitos alunos porém a minha turma, contando comigo, só tem apenas 10 alunos. No meu sonho a escola estava vazia. Não sei porque eu estava na escola, devo ter ido fazer alguma coisa, mas que não lembrei no meu sonho. Eu usava a farda da escola.

Numa sala da escola havia um dispositivo que a gente podia escolher a idade que nós quiséssemos. Era quadrado, pequeno e havia nele uma manivela com números, e de lado estava escrito a palavra "anos". Este dispositivo ficava na sala da idade.

Tenho nove anos e no sonho, quando eu diminuia ou aumentava a minha idade neste dispositivo, meu coração acelerava tão rápido que pensei que eu fosse morrer.
A diretora da escola, professora Carminha, estava no meu sonho com uma amiga. Elas estavam com lobos selvagens na sua sala, que ficava junto da sala da idade, separada por uma porta de vidro. Elas não estavam assustadas com a presença deles. Quando eu entrei na sala, a diretora disse para mim apavorada:
- Saia daqui! Esses lobos só comem meninos.
Demorou um pouco e um lobo me atacou e mordeu meu antebraço. Saíram bolinhas de sangue, mas eu não senti qualquer dor. Foi rápido o ataque deste lobo, que eu nem consegui ver os seus olhos. Lembro que seu pelo era marrom e branco e que era uma animal grande. Então, eu o empurrei. Ele me atacou novamente. Eu dei-lhei um chute e ele ficou ganindo com medo encostado na parede.

Um outro lobo também me atacou pulando em cima de mim. Eu me esquivei, peguei ele e o joguei na sala da idade. O lobo curioso, foi mexer no dispositivo da idade e puxou a manivela para zero anos. Ele, de repente, encolheu e ficou pequenino como um filhote.

Depois de tudo isso eu acordei. Este sonho foi ruim porque eu senti muito medo.